domingo, 11 de outubro de 2009

LÚPUS: UMA DOENÇA CRÔNICA

Jucileny dos Santos Melo



Resumo
O lúpus é uma doença consideradas crônica, e que pode ser classificado como: sistêmico, discoide e por uso de drogas. Sendo que seus sintomas são muito diferentes para cada paciente, tornando seu diagnóstico muito mais difícil para fazer o tratamento para o não agravamento da mesma.
Palavras–chave: lúpus, crônica, diagnóstico, doença.
Abstract
The lupus is a disease considered chronicle, and that it can be classified as: systemic, discoide and for use of drugs. And their symptoms are very different for each patient one, turning his/her much more difficult diagnosis to do the treatment for the non aggravation of the same.

Keywords: lupus, chronic, diagnosis, disease.



Análise feita baseada em estudos em paginas da web e em entrevistas com portadores da doença, pois descobrir que está doente já não é fácil, mas ainda pior é quando se descobre ter uma doença crônica, ou seja, não tem cura, de causa desconhecida, ficando sob aviso que pior será a situação.
Para que se quiser sobreviver terá que começar a reinventar um novo modo de vida, ou seja, mudar hábitos que não deixe o sistema imunológico mais vulnerável do que já está. Lúpus é uma doença que se instala em sua grande parte em pessoas do sexo feminino, atinge principalmente mulheres em idade reprodutiva entre 20 e 40 anos.
O lúpus é uma doença inflamatória crônica (incurável); onde para se desencadear ela precisa que agentes externos desconhecidos (vírus, bactérias, agentes químicos, radiação ultravioleta) entrem em contato com o sistema imune de um indivíduo que está com vários genes incorretamente, induzindo produção inadequada de anticorpos, que se dirigem aos constituintes normais (auto- anticorpos) e, quando se instalam, provocam lesões nos tecidos e alterações nas células sanguíneas.
As causas do lúpus não são totalmente conhecidas, mas sabem-se que fatores ambientais e genéticos estão envolvidos, alguns dos fatores ambientais que estão envolvidos para despertá-lo da doença são: infecções, medicamentos, exposições a radiação ultravioleta e o estresse.
Ela pode ser benigna até extremamente grave ou fatal e assim pode ser classificada em três tipos: lúpus discóide, lúpus devido ao uso de drogas e lúpus sistêmico.

1- Discóide: doença que se apropia em sí da pele e causa inflamações cutâneas que aparecem na face, nuca e couro cabeludo mais 10% de pacientes com discóide pode ter um quadro evoluído para (LES) lúpus eritematoso sistêmico. Há muitos tipos de lesões, onde a mais conhecida é a lesão em asa de borboleta que é um eritema elevado que atinge bochechas e dorso do nariz e manchas planas e elevadas pode atingir qualquer parte do corpo. Foi difícil no começo me ver de rosto inchado e vermelho e pior ainda foi perder praticamente todo o meu cabelo, por causa da doença. Diz Rosele paciente de lúpus.

2- Lúpus sistêmico (LES) costuma ser mais grave que o anterior, pois (sistêmico=geral), pode afetar quase todos os órgãos e sistemas. Mas à casos de predomínio nas juntas, rins, pulmões, sangue, enfim, cada lúpus é diferente do outro. Muitos pacientes do LES têm sensibilidade ao sol (foto- sensibilidade) que unicamente localizadas em áreas expostas à luz solar podem sofrer profundas lesões que deixam cicatrizes.

3-Lúpus induzido por drogas, que ocorre por conseqüência do uso de drogas ou medicamentos. Já foram detectadas drogas que facilitam o desenvolvimento do lúpus, é o caso da hidralazina, medicamento utilizado para hipertensão, ou procainamida, usada para alguns problemas de arritmias cardíacas.

Quanto às manifestações clínicas podem ser as mais variáveis entre pacientes. As manifestações de uma forma geral podem ser mal-estar, febre, fadiga, dores nas articulações, mãos frias, aparência pálida para roxa (cianose) com dores nas pontas dos dedos que é chamado de fenômeno de Raynaud, queda de cabelo em chumaços, ulcerações orais, fotossensibilidade, manchas vermelhas protuberantes, erupções malar (maçãs do rosto) e as mais graves que são complicações no aparelho digestivo, complicações renais e inflamações nos alvéolos e artérias(caso grave que é muito raro)mas é importante ressaltar que os sintomas para cada paciente podem ser diferentes. Descobrir o lúpus, quando tive minha segunda gravidez interrompida por mais um aborto espontâneo, que me fazia ter problemas de hipertensão e fui parar na UTI de um hospital dependendo de 5% de chance de sobreviver que os médicos me deram. Roselene, paciente do lúpus desde 2006.
Em relação ao tratamento dessa doença complexa há protocolos internacionais, mas por ser uma doença onde há individualidade de sintomas, não há um esquema pronto para serem executadas as características que dirão o melhor método de tratamento. Tenho uma vida normal por que hoje faço o controle do lúpus com corticóide todos os dias. Afirma Roselene Reis paciente de lúpus que faz uso de 10mg de prednisona todos os dias.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os medicamentos usados podem provocar efeitos colaterais, portanto é importante que seja manipulado por profissionais experientes e, os pacientes não devem modificar o tratamento sem orientação médica.
A doença de lúpus deve ser mais estudada pelos cientistas para que esses avanços na área garantam um diagnóstico mais preciso e um tratamento eficaz, pois as causas da doença ainda são muito vagas para poder fazer um diagnóstico preciso para que assim possa ser feito o controle da doença e não chegue a um estágio grave à fatal.

REFERÊNCIAS:

ANDRADE, Cristhine. Disponível em: . Acesso em 28 de setembro de 2009
KEISERMAN, Mauro. ABC da saúde e prevenção ltda. - 01/11/2009. Disponível em:

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